terça-feira, 31 de outubro de 2006

Belver é a minha terra (quase)


movido de  http://lmpalex.blogs.sapo.pt/ 31.10.2006



   Parece que tenho fixação em apresentar fotos de Belver.

   Mas não tenho. O que é verdade é que se trata de uma vila muito bonita, com paisagens de sonho que bem merecem ser divulgadas. Só espero que quem aqui as encontrar não se fique pela contemplação do monitor e se decida a fazer uma visita. Garanto que merece a pena, mesmo que venha de muito longe.



   Esta é a ponte a que me referi no 'post' anterior.





   No extremo da ponte, margem direita, situa-se este pequeno bairro, conhecido como Bairro Tropa. Daqui partiram as famosas colchas bordadas de Belver.





    A casa que aparece em primeiro plano é um imóvel classificado. Em épocas recuadas existiu ali uma prisão. Mais recentemente, havia ali um café e uma mercearia, do pai do actual proprietário.





   No edifício que se vê no centro da imagem funcionava um armazém de mercearias, onde iniciei a vida profissional, no início dos anos 70.

domingo, 29 de outubro de 2006

dificuldades de principiante

movido de http://lmpalex.blogs.sapo.pt Outubro 29 2006


   De momento estou a tentar que me apareça algo.
   Para tanto, vou seguindo os passos da Ajuda, que imprimi previamente.
   É certo que são muitas páginas, mas o assunto é complicado, especialmente para quem, tendo tido o primeiro contacto com a informática no tempo dos primeiros desk tops (acho que não se chamavam assim) com 128kb de memória, e mais umas disquetes para arquivo, só agora se reencontra com um universo totalmente distinto daquilo que recordava.
    Alinhavar uma linhas de código em Basic para emitir facturas, ou coisa do género, podia parecer na altura uma façanha bem conseguida para um autodidacta. Mas hoje a coisa não tem nada a ver...
   Vamos, pois, passo a passo...


    Este olhar inteligente pertence a um canino a que se deu o mesmo nome de um certo detective austríaco bastante famoso.
   Mas este não é polícia, pois não foi treinado para isso.

   Que BELo é VER este panorama, a partir da ponte (este ano centenária) que une as duas margens do TEJO, o Alentejo e a Beira-Baixa (ou seja, a única parte desta que pode ostentar ambas as designações).
   Em tempos cruzei este rio, por esta mesma ponte, de norte para sul. Ao fazê-lo, tornei-me uma espécie de apátrida, pois vivo no Alentejo, onde sou considerado beirão. Mas na Beira, em geral, consideram-me alentejano (assim me designam os colegas de trabalho). Vale-me a consolação de que os meus patrícios, a quem infelizmente visito com pouca assiduidade, não esquecem que nasci junto deles.

   Algures por aqui, a meio dos anos 50.

   Foi nesta escola, um robusto edifício semelhante a milhares deles nessa época construídos, a maioria hoje em ruínas, que aprendi as primeiras letras. Parecia que ia chegar muito longe, mas nem tudo se concretiza como parece...

   Vivo hoje em dia nesta outra localidade, na outra margem do Tejo.

   O grande incêndio de 2003 deixou por aqui marcas...

   ...mas ainda vão persistindo algumas actividades...

   ...a que se dedicam principalmente os de maior idade.

   O mel é extraído dos favos por centrifugação, aqui num aparelho de fabrico caseiro.

   Estes bichanos, ao que parece bastante esfomeados, vivem no meu largo.