Horas amargas, palavras doces, ilusões;
A tudo vou, sem um queixume, submeter
Escasso estro. (Pouco tenho que perder.)
Mas lá se me vão, em tal empresa, meus brasões…
À nobre Dama que fez tais proposições
Vou tentar, ainda assim, surpreender.
Não cuido sequer – nem podia – de parecer
Que poeta sou (nem escravo de paixões)
Tudo não passa d’ uma simples brincadeira,
Quase surgida como se fora por acaso.
Se acaso existe na vida, tal condição
Há-de dar-me, espero eu, dessa maneira
(Sem compromisso, nem espera, nem prazo)
Força, Coragem, Sorte e alguma Inspiração.
O "soneto" acima publicado foi, num outro blog, dedicado a 'amargura'.
Devido à existência de gente sem o mínimo sentido de educação, escrúpulos, consciência cívica (o que se quiser), também serviu de pretexto para ataques doentios de tarados que por aqui continuam.
Por causa desses ataques, a pessoa que publicava esse blog, um dos mais visitados desta comunidade, decidiu retirar-se.
Volta agora a publicar-se aqui, porque o que foi uma brincadeira, resultado de uma aposta, é agora uma homenagem.
Volta, se o entenderes, e quando quiseres.
Tens aqui um amigo.
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