sábado, 29 de outubro de 2011

Euro-ridículo

The Never-Ending Eurofiasco


by MIKE WHITNEY

Imagine if the local fire chief, in the spirit of conservation, decided he’d use no more than 1,000 gallons of water to put out any given house fire. Do you think the citizens would support that policy if their town was burned to the ground? And, yet, this is the same approach that eurozone leaders are using to address the debt crisis. The central bank (ECB) has virtually limitless resources (Think: printing press) to defend the debt of the individual states and to act as lender of last resort, but the eurocrats won’t hear of it. They refuse to use the ECB as every other central bank in the world is used. They’d rather reinvent the wheel by creating a funky, improvised emergency fund (European Financial Stabilization Facility or EFSF) that’s massively leveraged and which only provides a 20 percent “first-loss” guarantee on sovereign bonds. So, for example, if Italy goes belly-up in the next year or so and can’t repay its debts, then Mr. bondholder gets a whopping 20 cents on the dollar. Such a deal!


(...)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

REPRESA ROMANA (GAVIÃO)





Represa romana
RIBEIRA da Represa (Gavião)




      Da represa romana que existiu naquele local (junto à EN118, no limite entre os concelhos de Gavião e de Abrantes), resta apenas um pedaço de muro. A construção da ponte que se vê na foto (entretanto já substituída) causou importantes danos nos vestígios existentes.(*)


    Especula-se que esta represa poderia ter servido para abastecer de água a cidade romana de Aritium Vetus, cuja localização exata não está determinada.


      A existência desta cidade na zona é tida como certa (**).


 (*) Referências no Estudo de Impacto Ambiental (páginas 10 e 17) efectuado para a variante à Estrada Nacional EN118 (não executada), que pode ser encontrado em:

(**)Notas de arqueologia, epigrafia e toponímia – II, JORGE DE ALARCÃO

domingo, 2 de outubro de 2011

A Mão Escondida

--- ««« . »»» ---

     Não é nada inocente a preferência por um modelo de sociedade ultraliberal, baseado na supremacia absoluta do livre-arbítrio individual, na defesa intransigente do direito ilimitado à propriedade privada, na rejeição em abstrato da tutela do Estado, em favor de estruturas organizacionais de base voluntária e na convicção de que os diversos intervenientes, se deixados a interagir livremente entre si, chegarão a situações e soluções de compromisso muito melhores do que aquelas que é possível obter num sistema tutelado pelo estado democrático organizado. 

      Essa imagem idílica esconde, deliberadamente ou não, a realidade – por todos nós hoje e sempre observada – de que a ausência de mecanismos regulatórios globais leva a que exista livremente um efeito gravitacional autoalimentado na riqueza e no poder, concentrando-os cada vez mais num menor número de mãos, acentuando as desigualdades e a injustiça, podendo conduzir, no extremo, a uma sociedade global totalitária completamente escravizada por um pequeno colégio de ditadores - algo semelhante, por outro lado, ao que acontece quando o Estado totalitário corta rente toda a iniciativa individual.

--- ««« . »»» ---