terça-feira, 21 de julho de 2009

Alteração de imagens

Edição de Fotos (Retoques, alterações, supressões).

DSC00819
A foto, tal como foi tirada, do interior de uma viatura parada num semáforo.

As alterações consistiram em retirar do primeiro plano os elementos estranhos ao motivo principal, o jardim. Nada foi acrescentado, a não ser a legenda. As áreas alteradas foram preenchidas com elementos da própria imagem (relva e outras plantas).

DSC00819a DSC00819b
Primeira edição (corte) Segunda edição (alterações)




Post editado com Windows Live Writer

Nota: Não foi possível carregar directamente as imagens para o Blogger, usando este editor.
No entanto, foi possível editar o post em HTML para incluir a URL das fotos.
A disposição dos elementos também não ficou com 100% de eficiência, como no WordPress.



Comentários:

Júlia disse a Wed, 22 Jul 2009 10:52:47 GMT:
Pois é, transformar alcatrão da estrada em relvado é um caso sério de mágica!
O que demonstra esta sua habilidade é que nem tudo o que vemos nas fotos pode, de facto, corresponder à realidade. Claro que toda a gente já sabe que as revistas (sobretudo as cor-de-rosa) usam e abusam dos retoques e as belas imagens de rapazes e raparigas (principalmente estas) não passam de ficções muito bem trabalhadas. Também já vi comentários a fotos em blogues com esta temática, onde se refere o excesso de photoshop.
Garanto que nas minhas fotos não uso estes artifícios...
Cumprimentos



Luiz disse a Sun, 26 Jul 2009 00:06:13 GMT:
Magia, em bom rigor, não é. Trata-se simplesmente do aproveitamento e uso das possibilidades que nos oferecem as tecnologias.

Li recentemente algures (creio que no blogue de um fotógrafo brasileiro, que evoluiu de arquitecto para fotógrafo) uma coisa com a qual concordo absolutamente: uma imagem nunca é a fiel representação da realidade, começando pelo simples facto de que, tendo sido feita, podia não o ter sido. Trata-se, portanto, mais de uma interpretação do que de uma cópia.

Cabe a cada um ter a honestidade de não efectuar alterações que não correspondam aos objectivos expressos, ou, em alternativa, não definir objectivos a que o objecto apresentado não seja capaz de corresponder. Quanto a falsificações, já se faziam no tempo dos rolos, embora, ao que parece, fossem muito mais trabalhosas...

Não uso o Photoshop. O facto de ser demasiado caro para as minhas possibilidades faz com que o ache também desnecessário (alguma coisa a raposa de La Fontaine me ensinou). Uso simplesmente o Picasa, que é um programa mais do que suficiente para retirar as incómodas manchas nas fotos feitas pelo meu ajudante (inevitáveias quando se fotografa através de um pára-brisas cheio de insectos esmagados), e também para permitir habilidades como as deste post.

E, por vezes, a imagem real pode ser muito menos interessante do que a modificada, tal como este post pode exemplificar.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Os Ladrões de Cerejas






Há umas semanas atrás, um acidente na zona de Orléans provocou um enorme engarrafamento.

A espera é aborrecida e as pessoas começam a procurar actividades para passar o tempo. Conversa-se casualmente com o "vizinho" do lado, aproveita-se para ir "regar as flores" na berma, ou fica-se simplesmente a ouvir música (toda a gente desliga os motores).

No caso da foto, deu-se a coincidência de haver por ali umas cerejeiras, por sinal bem carregadinhas.

Estes três aproveitaram bem, como se vê...


Comentários:
Júlia disse a Fri, 17 Jul 2009 11:13:52 GMT:
Isto é que é sentido de oportunidade!
Mas este acto tem um nome que não é muito bonito...

Luiz disse a Tue, 21 Jul 2009 09:15:58 GMT:
Convém notar que as cerejeiras se encontravam na berma da auto-estrada. e que existem bastantes, em algumas zonas, entre os arbustos que ladeiam as vias e nos terrenos pertencentes às mesmas. Como não parece provável que a empresa concessionária, ocupada em cobrar portagens escandalosas, se preocupe em mandar alguém colher as cerejas, estas acabariam por ser comidas pelos pássaros, depois de cumprirem uma função meramente decorativa.
Assim sendo, estes três não cometeram acto de gravidade, pois limitaram-se mais ou menos a fazer como os seus longínquos antepassados caçadores/recolectores...
Se eu tivesse outra interpretação, nem sequer publicaria a foto, como é evidente. E o ar alegre que mostram os três não faz senão evidenciar como é bom, de vez em quando, praticar alguma travessura.
Ir às cerejas...