A foto, tal como foi tirada, do interior de uma viatura parada num semáforo.
As alterações consistiram em retirar do primeiro plano os elementos estranhos ao motivo principal, o jardim. Nada foi acrescentado, a não ser a legenda. As áreas alteradas foram preenchidas com elementos da própria imagem (relva e outras plantas).
Primeira edição (corte) Segunda edição (alterações)
Post editado com Windows Live Writer
Nota: Não foi possível carregar directamente as imagens para o Blogger, usando este editor.
No entanto, foi possível editar o post em HTML para incluir a URL das fotos.
A disposição dos elementos também não ficou com 100% de eficiência, como no WordPress.
Comentários:
Júlia disse a Wed, 22 Jul 2009 10:52:47 GMT:
Pois é, transformar alcatrão da estrada em relvado é um caso sério de mágica!
O que demonstra esta sua habilidade é que nem tudo o que vemos nas fotos pode, de facto, corresponder à realidade. Claro que toda a gente já sabe que as revistas (sobretudo as cor-de-rosa) usam e abusam dos retoques e as belas imagens de rapazes e raparigas (principalmente estas) não passam de ficções muito bem trabalhadas. Também já vi comentários a fotos em blogues com esta temática, onde se refere o excesso de photoshop.
Garanto que nas minhas fotos não uso estes artifícios...
Cumprimentos
Luiz disse a Sun, 26 Jul 2009 00:06:13 GMT:
Magia, em bom rigor, não é. Trata-se simplesmente do aproveitamento e uso das possibilidades que nos oferecem as tecnologias.
Li recentemente algures (creio que no blogue de um fotógrafo brasileiro, que evoluiu de arquitecto para fotógrafo) uma coisa com a qual concordo absolutamente: uma imagem nunca é a fiel representação da realidade, começando pelo simples facto de que, tendo sido feita, podia não o ter sido. Trata-se, portanto, mais de uma interpretação do que de uma cópia.
Cabe a cada um ter a honestidade de não efectuar alterações que não correspondam aos objectivos expressos, ou, em alternativa, não definir objectivos a que o objecto apresentado não seja capaz de corresponder. Quanto a falsificações, já se faziam no tempo dos rolos, embora, ao que parece, fossem muito mais trabalhosas...
Não uso o Photoshop. O facto de ser demasiado caro para as minhas possibilidades faz com que o ache também desnecessário (alguma coisa a raposa de La Fontaine me ensinou). Uso simplesmente o Picasa, que é um programa mais do que suficiente para retirar as incómodas manchas nas fotos feitas pelo meu ajudante (inevitáveias quando se fotografa através de um pára-brisas cheio de insectos esmagados), e também para permitir habilidades como as deste post.
E, por vezes, a imagem real pode ser muito menos interessante do que a modificada, tal como este post pode exemplificar.