http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2011/12/27/jovem-caiu-nas-cataratas-de-bal-couvo-em-gaviao-sofreu-ferimentos-graves-e-foi-resgatado-com-sucesso
Agora, que o pior já passou, talvez já "não pareça mal" fazer alguns considerandos, não apenas sobre o tema central da notícia, mas também noutros âmbitos a propósito dela.
Os feridos já foram resgatados, os seus ferimentos não eram, felizmente, tão graves quanto pareciam a princípio.
Fica uma lição a extrair (eventualmente entre outras): a irresponsabilidade sempre foi e há-de continuar a ser, um fator de risco e, quando este se concretiza em acidente, também o é de custos para os envolvidos e para a sociedade em geral. Não se trata aqui de culpabilizar ninguém em especial. Nessa matéria, haja quem atire a primeira pedra. A irresponsabilidade (que terá estado na origem do acidente) também pode estar associada (por muito que haja quem não goste de o admitir) à brincadeira, à aventura, à juventude. É assim, como sempre foi e esperamos continue a ser. O que há que fazer é formação (em casa, na escola, nas associações e grupos) e prevenção (identificação, delimitação, arranjo e vigilância das zonas perigosas e seus acessos).
É curioso o impacto da designação do local tal como está no título e como foi referida (sem exceção que eu visse) por todos os OCS. Só hoje, no Correio da Manhã, é que já aparece uma grafia mais correta, Vale Côvo. Percebe-se perfeitamente que as informações transmitidas oralmente (ao telefone, rádio) possam resultar nesses desajustes ortográficos.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/podia-ter-sido-uma-tragedia
Os esclarecimentos do comandante dos Bombeiros, contidos na notícia, são importantes, porque alertam as pessoas para os riscos que podem correr ao acederem inadvertidamente a estes locais potencialmente perigosos.
E tivemos aqui um exemplo da abnegação destes soldados da paz, que arriscaram a sua integridade física no cumprimento dos trabalhos de resgate e são, por isso, merecedores da nossa homenagem.
O caso deu-se numa zona relativamente desconhecida do centro de Portugal. Há quem já lhe chame sul, mas isso é outra questão. Basta ver o mapa. Sabe-se que o vértice geodésico da Milriça está situado a 2km a NNE de Vila de Rei e o centro geográfico (melhor dizendo: geométrico) não estará muito longe dali, segundo diversos cálculos. O local do acidente (as famosas "Cataratas do Bal Couvo") está a apenas 30/31km a SE do vértice geodésico de Vila de Rei, junto ao rio Tejo, na margem esquerda. Em resumo: fica junto ao Gavião. Daí ser centro e não sul. Diz-se que é sul por estar situado no Alentejo.
Aproveitando a notoriedade do sucedido, sugere-se que as características "radicais" deste sítio sejam aproveitadas (se é que isso não está já previsto) para eventual articulação com rotas pedestres a passar naquela zona ou com a própria utilização da albufeira da barragem. Está aliás em andamento um projeto bem próximo (percurso pedestre e moinhos das ribeiras das Barrocas e de Alferreireira).
Sabe-se, até, que a Câmara está a trabalhar nisso, como se pode ver por esta acta:
http://www.cm-gaviao.pt/municipio/camara_municipal/actas/acta_201111.pdf
A propósito: onde é que ficam exatamente as cataratas (talvez cascatas?) de Vale Covo?
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Euro-ridículo
The Never-Ending Eurofiasco
by MIKE WHITNEY
Imagine if the local fire chief, in the spirit of conservation, decided he’d use no more than 1,000 gallons of water to put out any given house fire. Do you think the citizens would support that policy if their town was burned to the ground? And, yet, this is the same approach that eurozone leaders are using to address the debt crisis. The central bank (ECB) has virtually limitless resources (Think: printing press) to defend the debt of the individual states and to act as lender of last resort, but the eurocrats won’t hear of it. They refuse to use the ECB as every other central bank in the world is used. They’d rather reinvent the wheel by creating a funky, improvised emergency fund (European Financial Stabilization Facility or EFSF) that’s massively leveraged and which only provides a 20 percent “first-loss” guarantee on sovereign bonds. So, for example, if Italy goes belly-up in the next year or so and can’t repay its debts, then Mr. bondholder gets a whopping 20 cents on the dollar. Such a deal!
(...)
(...)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
REPRESA ROMANA (GAVIÃO)
Represa romana
RIBEIRA da Represa (Gavião)
Da represa romana que existiu naquele local (junto à EN118, no limite entre os concelhos de Gavião e de Abrantes), resta apenas um pedaço de muro. A construção da ponte que se vê na foto (entretanto já substituída) causou importantes danos nos vestígios existentes.(*)
Especula-se que esta represa poderia ter servido para abastecer de água a cidade romana de Aritium Vetus, cuja localização exata não está determinada.
A existência desta cidade na zona é tida como certa (**).
(*) Referências no Estudo de Impacto Ambiental (páginas 10 e 17) efectuado para a variante à Estrada Nacional EN118 (não executada), que pode ser encontrado em:
(**)Notas de arqueologia, epigrafia e toponímia – II, JORGE DE ALARCÃO
domingo, 2 de outubro de 2011
A Mão Escondida
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Não é nada inocente a preferência por um modelo de sociedade ultraliberal, baseado na supremacia absoluta do livre-arbítrio individual, na defesa intransigente do direito ilimitado à propriedade privada, na rejeição em abstrato da tutela do Estado, em favor de estruturas organizacionais de base voluntária e na convicção de que os diversos intervenientes, se deixados a interagir livremente entre si, chegarão a situações e soluções de compromisso muito melhores do que aquelas que é possível obter num sistema tutelado pelo estado democrático organizado.
Essa imagem idílica esconde, deliberadamente ou não, a realidade – por todos nós hoje e sempre observada – de que a ausência de mecanismos regulatórios globais leva a que exista livremente um efeito gravitacional autoalimentado na riqueza e no poder, concentrando-os cada vez mais num menor número de mãos, acentuando as desigualdades e a injustiça, podendo conduzir, no extremo, a uma sociedade global totalitária completamente escravizada por um pequeno colégio de ditadores - algo semelhante, por outro lado, ao que acontece quando o Estado totalitário corta rente toda a iniciativa individual.
--- ««« . »»» ---
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Um pouco de História
Mouzinho da Silveira
José Xavier Mouzinho da Silveira, político liberal e estadista português, esteve aqui refugiado de perseguições políticas, tendo sido acolhido por um agricultor de Margem, o seu amigo Manuel Lopes da Maia. Veio a ser sepultado nesta freguesia, por vontade sua expressa em testamento.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Moinhos de água da Ribeira de Eiras
PEQUENO RESUMO SOBRE OS MOINHOS DE ÁGUA
Os moinhos de água são engenhos accionados pela força motriz da água. Têm presença em Portugal ao longo de vários séculos. São conhecidos moinhos com rodízio a partir do século 2 a.C., invenção da engenharia Grega. Assim sendo, são construções com mais de 2200 anos.
Quase sempre, são construídos com materiais existentes no local; a pedra para as paredes e a madeira para vigas e barrotes de apoio na cobertura.
Estão localizados nas margens dos rios ou ribeiras com caudal suficiente para os mover.
A água é conduzida para o moinho através de levadas.
O declínio
Os moinhos de água encontram-se presentes por todo o território nacional com maior incidência no norte e centro do País, pois estas são as regiões onde os rios e ribeiras reúnem melhores condições (maior declive e mais caudal de água). Em meados do século passado (1950/1960) com a implantação das moagens industriais, accionadas a electricidade ou a motores de combustão, foi alterada por completo a actividade dos moinhos de água. Os moinhos iniciaram uma paragem forçada, os açudes deixaram de fazer represa, as levadas e agueiras entopem, os rodízios a seco empenam e deformam-se.
Actualmente não há continuidade na profissão de moleiro. Poucos sabem picar as mós, meter água, acertar cunhas e saber da finura da farinha
Recordações
Hoje, há poucos moinhos a moer, se o fazem, certamente foram recuperados para a história “os moinhos de água em Portugal”. Os meus avós exerceram a profissão e mestria de moleiros por mais de 60 anos (1910/1970). Os meus avós tiveram 4 filhos, por esse motivo, o moinho foi dividido em 4 semanas (cada filho tinha uma semana de moinho).
Os filhos; o meu pai e tios, pouco moeram. Eu, ainda criança, acompanhei por vários anos a laboração do “nosso moinho”, muitas vezes adormeci ao som/barulho do movimento das mós e do bater suave da água no rodízio. Vi a finura e a pureza da farinha. Comi pão de milho, trigo e centeio com farinha do nosso moinho. Presentemente o moinho está degradado e impossível de restaurar, restam apenas 4 paredes e pouco mais.
Esta é a réplica fiel, recordação do meu moinho:
Vocabulário
1- Açude; construído em pedra, serve para represar a água do rio ou da ribeira
2- Levada; canal com origem no açude, transporta a agua até á represa.
3- Represa; local junto ao moinho onde é recebida a água da levada.
4- Agueira; canal condutor de água, passa por baixo do moinho e desce da represa até ao rodízio.
5- Cubo; cabouco na parte inferior do moinho onde está o rodízio
6- Seteira; peça existente ao fundo da agueira (tubo por onde sai a água)
7- Zorra; peça móvel de apoio ao rodízio (fica por baixo do rodizio)
8- Pejadouro; Tábua/calha que comanda a direcção da água (faz parar o moinho)
9- Disparado, comando do pejadouro, é comandado dentro do moinho, manual ou por falta de grão na moega
10- Rodízio; roda com movimento horizontal (ligado á mó por um veio)
11- Pedra; mó em granito (mó inferior fixa, mó superior móvel)
12- Mó; tem aproximadamente 35 anos de duração
13- Cunhas de agulha; tacos reguladores para controlo da finura da farinha
14- Moega, peça em madeira onde é colocado o grão para moer,fica por cima da mó
15- O grão cai do moega para o quelho. No quelho prende-se o cadelo/roda em cortiça ou madeira, que, em contacto com a parte superior da mó faz trepidação, e assim, o grão cai para o olho da pedra, isto de acordo com o registo. O grão é esmagado/moído e transformado em farinha.
16- Maquia é o pagamento do serviço para moer o grão. De um modo geral, por cada 10 litros de grão era maquiado com 1 quilo de farinha.
17- Medidas tradicionais do moinho são; o alqueire, meio alqueire e a quarta, (são peças em madeira e com capacidade para 12 quilos, 6 quilos e 3 quilos respectivamente.
18- O moleiro tem como outros utensílios, a balança decimal, a peneira, o crivo, a massaneta e pico a vassoura e a pá etc.
19- No interior do moinho pode ver-se; a cama, a lareira, candeias de azeite, talegos, medidas várias, roupa, louças, cântaro etc. etc.
Obs.
Beira Baixa.
Na ribeira de Eiras (afluente do rio Tejo) numa extensão de 15 quilómetros existiam em 1950 catorze moinhos de água. O último a funcionar (moer) foi em 1978. Em 2008 não há qualquer moinho. Tudo foi abandonado e destruído pelo tempo.
Hoje só resta esta réplica do meu moinho “o moinho do Vale de Ferreiros”
Artur Gueifão/2008
Texto e imagem da autoria de Artur Gueifão.
Visitar o site de Artur Gueifão
________________________________________________________
Notas minhas:rodízio
do Lat. * roticinu, em forma de roda
s. m., - peça do moinho em cuja extremidade estão as penas (travessas) que a água põe em movimento, promovendo o andamento da mó;
(ver fonte)
Alguns itálicos foram introduzidos por mim, bem como algum arranjo gráfico do texto (parágrafos).
Alguns dos termos utilizados em “Vocabulário” poderão ter ligeiras diferenças ortográficas que não prejudicam a sua compreensão, p.e. talego por taleigo.
Não consegui confirmar o termo massaneta (por maçaneta ?).
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Oliveiras históricas em transplante
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A idade das oliveiras
Por estes dias, deu-se destaque a uma oliveira existente em Santa Iria de Azóia, que foi considerada a mais antiga em Portugal.
No texto do artigo, pode ler-se que o método de cálculo aplicado pelos investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) para determinar a idade destas oliveiras muito antigas e ocas “permite datar as árvores através de um modelo matemático que relaciona a idade com as características dendrométricas do tronco (raio, diâmetro ou perímetro). Desta forma é possível proceder à sua datação por um processo extremamente rápido, não destrutivo e exequível mesmo em árvores ocas”.
Na freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, existe uma oliveira capaz de competir com a de Santa Iria. E, por sinal, trata-se de um exemplar classificado de interesse público:
Tenho algumas fotos dessa oliveira, como, por exemplo, a que apresento:
A localização exacta, no GoogleMaps, é a seguinte:
Se as dimensões do tronco servem como indicador para calcular a idade destas oliveiras, tal como foi feito para a de Santa Iria de Azóia, então a de Mouriscas terá (pelos cálculos feitos sobre a foto, e tendo como escala as dimensões do objecto que nela figura e na ausência de medição directa) um diâmetro na base de cerca de 12 metros. A de Santa Iria tem 10 metros, medidos também na base.
Assim, a ser válido o método de cálculo dos investigadores da UTAD, e assumindo que as condições climáticas eram semelhantes, a árvore de Mouriscas seria mais antiga.
Nota: Este post foi editado para reposição de foto. A anterior havia desaparecido por ter sido eliminada no site de armazenamento ImageShack.
Comentários:
Luiz disse a Tue, 12 Jul 2011 23:28:22 GMT:
Recebi este comentário no Facebook, com informações interessantes, e ao qual tentei responder:
Cristina Mendes:
Luiz Alexandre, na verdade a oliveira de mouriscas é muito interessante e terá de certo uma idade respeitável e quem sabe mais de 2850 anos - para saber ao certo a idade são necessárias as três medidas. Se tiver mesmo interesse em apurar a idade sugiro que entre em contacto com "Oliveiras Miilenares" para saber as condições de certificação .
Luiz Alexandre:
Cristina Mendes, fico-lhe imensamente grato pelos seus esclarecimentos, dos quais tentarei fazer eco. O meu interesse particular não vai além do que poderia ter (ou deveria) qualquer outro cidadão.
Evidentemente as minhas observações em nada pretendem fazer diminuir o interesse sobre a oliveira de Santa Iria. Tem sido um caso mediático interessante, que seria bom motivasse as pessoas e as instituições para a situação de muitos olivais antigos que vão sendo arrancados para dar lugar sabe-se lá a quê...
Há um negócio relacionado com isto, levando os exemplares antigos a serem replantados em quintas e urbanizações de luxo, o que lhes permite perdurar, mas seria bom que as árvores não acabassem por secar nos viveiros de transplante.
Luiz disse a Tue, 12 Jul 2011 23:42:19 GMT:
http://www.oliveirasmilenares.com.pt/
(Endereço do site da empresa que está por detrás desta iniciativa, em associação com a UTAD-Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro)
É interessante que esta empresa tenha recorrido a esta forma de marketing que nos atrai para uma perspectiva ecológica e conservacionista.
O transplante destas árvores dos locais onde possam estar ameaçadas para outros onde seja possível assegurar a sua sobrevivência em nada vai contra as leis da natureza. A oliveira não é uma espécie silvestre que nasça e se propague por onde lhe apetece. A sua História está ligada à História do Homem e do Mediterrâneo. Deve ser raro o caso de algum exemplar que não tenha sido plantado pelo Homem.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
pois... desculpas...
Mais vale tarde que nunca, diz o ditado.
Vem esta a propósito de um pedido de desculpas que é devido (espero que com juros comedidos) aos Exmºs amigos que tiveram a paciência de continuar a recomendar-me.
Eu, pela minha parte, por lá tenho passado a visitar, ainda que geralmente entrando mudo e saindo calado.
Não há-de ser nada...
E promessas tímidas de maior assiduidade, aqui.
Vem esta a propósito de um pedido de desculpas que é devido (espero que com juros comedidos) aos Exmºs amigos que tiveram a paciência de continuar a recomendar-me.
Eu, pela minha parte, por lá tenho passado a visitar, ainda que geralmente entrando mudo e saindo calado.
Não há-de ser nada...
E promessas tímidas de maior assiduidade, aqui.
terça-feira, 29 de março de 2011
Caminhada Arribas do Tejo (IV)
No final da íngreme descida do Pintalgaio
Caminho plano para recuperar forças
Confraternização com uns pescadores
Um descanso para os olhos
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Caminhada Arribas do Tejo (II)
Logo à saída de Belver, olha-se para trás e...
Lagar de azeite em ruínas (Lagar da Fraga)
Junto aos moinhos, cruzamo-nos com este "Adamastor"
O castelo lá ao fundo
Cascatas num dos açudes
Ruínas do "Lagar Caiado":
Caminhada Arribas do Tejo (I)
A chegada dos participantes
A rua principal, antes da partida
Um briefing antes da partida...
Percurso bem sinalizado, boa disposição...
Há que esperar um pouco, antes de atravessar a ribeira.
Impossível não parar para dar uns clicks nas cascatas...
Este troço da ribeira tinha vários moinhos e lagares, com os respectivos açudes e levadas
Subindo o rochedo, antes da ponte "à Indiana Jones"...
A famosa ponte.
Para atravessar, é conveniente não olhar para baixo.
Não é muito alta, mas oscila...
Chegando à Torre Fundeira:
Atravessando pequenas hortas e vinhas, na Zona da Torre Fundeira:
terça-feira, 8 de março de 2011
Estação arqueológica de Vale de Junco
O local está assinalado em mapas como Estação Arqueológica de Vale de Junco (Ortiga, Mação).
Está situado junto ao Tejo, entre a povoação de Ortiga e a estação de caminho-de-ferro de Alvega-Ortiga.
A povoação que se vê ao fundo, na foto, é Casa Branca, na freguesia de Alvega.
Aritium Vetus, povoação celta ou cidade romana, esteve algures por aqui.
Lá em cima, no outro vale à esquerda (que não aparece na foto), são visíveis os vestígios de uma represa ou barragem romana (Monte da Represa, Gavião).
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